Nágila Secchi

Psicóloga

Auto-estima e Desenvolvimento Pessoal

Nágila Secchi Psicóloga

Relacionamento tóxico: como identificar?

 

Quando falamos em relacionamento tóxico, logo pensamos nas relações amorosas, como namoro, casamento, etc. Mas, para além dos amorosos, qualquer tipo de relacionamento pode ser considerado tóxico como, por exemplo, o relacionamento familiar, profissional, amizades, social em geral.

Caracteriza-se como sendo relacionamento tóxico ou abusivo não somente quando há violência física ou verbal, mas tudo que nos fere, seja de natureza psicológica, física, mental ou sexual. Por exemplo, se estamos com uma pessoa que destrói nossa autoconfiança, autoestima, que nos faz passar por situações de constrangimento, nos humilha, que diz como devemos falar, que nos força a fazer o que não queremos, que nos culpa, nos vigia (…), estamos em um relacionamento tóxico ou abusivo. 

Outros pontos importantes a serem identificados são a ausência de liberdade, a variação da intensidade de amor/ ódio e o padrão violento no dia a dia da relação. Esses relacionamentos costumam ser de começo amáveis depois aprisionadores, mantendo um dos lados sob controle, e a comunicação oscilante entre o amor e ódio.

Um relacionamento tóxico (abusivo) pode ser identificado por alguns padrões como:

  • desvalorização da (o) parceira(o);
  • desrespeito das necessidades do outro;
  • causar/ fazer mal a parceira(o);
  • ter atitudes mesquinhas e violentas;
  • ter ações egoístas e impensáveis;
  • não se atentar ou não valorizar as regras criadas na relação.

 

É muito difícil sair de um relacionamento tóxico, mas é possível e necessário! Portanto, não tenha medo de buscar ajuda nas pessoas em quem você confia, que são sua rede de apoio. A terapia pode ser um caminho para ter ajudar na cura nesse processo porque vai te auxiliar a você se descobrir e entender o que está sentindo e vivendo. 

Lembre-se de amar a si mesma (o). Se não nos amarmos o outro toma conta da nossa vida, não enxergamos o desrespeito nem avaliamos direito o que é bom para nós mesmos. Sem amor próprio, acabamos aceitando o inaceitável e não colocamos limites naquilo que está machucando. Ninguém precisa passar por um relacionamento sozinho(a)! Peça ajuda! E jamais rompa com sua rede de apoio e pessoas que ama por causa de um relacionamento.

 

 

 

Psicóloga Nágila Secchi – CRP 06/120728

Atendimento online para adolescentes, jovens e adultos.

 

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Abordagem Teoria Cognitivo-Comportamental:

Terapia Cognitivo-Comportamental compreende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos e como aquilo que o afeta, e não os acontecimentos em si. Ou seja, ela observa a forma como cada pessoa vê, sente e pensa sobre uma relação que causa desconforto, dor ou qualquer outra situação negativa.

A partir da Teoria Cognitivo-Comportamental é possível dizer que nossos pensamentos afetam diretamente nossas emoções e consequentemente como nos comportamos. A partir daí, trabalha-se a mudança de pensamento para que também possamos mudar a forma como nos comportamos.

Essa abordagem é bastante específica, clara e direta. É utilizada para tratar diversos transtornos mentais de forma eficiente. Ela se destina tanto ao tratamento dos diferentes transtornos psicológicos e emocionais, como no auxílio das diversas questões que envolvem nossa vida como um todo.